Fiquei surpresa ao descobri que Olaf Hajek é alemão. Seu trabalho me lembra tanto Frida Kahlo (e acredito que seja uma de suas inspirações), que tive a certeza de que ele era de algum lugar da América Latina. Hajek cria mundos fantásticos e inspiradores com sua arte. Suas ilustrações são sempre cheias de histórias místicas, figuras folclóricas, cores, texturas e uma grande diversidades de animais e plantas. É lindo e mágico.
Arquivo mensal: julho 2012
Vista de cima
Aerial Nudes é um ensaio produzido pelo fotógrafo neozelandês John Crawford. Neste projeto, John registrou imagens aéreas de uma mulher nua deitada nos lugares mais inusitados. O que acho mais legal é que a nudez não é mostrada de uma forma sensual, como na maioria dos ensaios nus. Nessas imagens, o corpo humano está presente como um elemento gráfico que compõe uma obra de arte.
Jean Jullien
Jean Jullien é um ilustrador francês incrível. Dessa vez, isso é tudo o que vou falar sobre o artista em questão. O vídeo abaixo, produzido pelo próprio Jean, se encarrega de apresentar seu trabalho.
As colagens de Mathilde Aubier
A designer e ilustradora Mathilde Aubier é francesa e dona de um trabalho lindo. Ela faz colagens utilizando fotografias, texturas e suas próprias ilustrações, tudo em tons suaves e num clima vintage. Adoro suas composições e a harmonia que consegue manter mesmo utilizando tantos elementos e linguagens diferentes. Em parceria com a designer Christine Delaquaize, Mathilde fundou um estúdio de arte e design em Paris chamado Ma+Chr. Juntas, elas também criam colagens belíssimas. Vale a pena dar uma olhada no site.
Sac Magique
“Uma agressão divertida, como uma deliciosa torta de creme na cara”. É assim que o ilustrador inglês Sac Magique define seu estilo. Através de sua arte, Sac busca confundir e, ao mesmo tempo, encantar. Objetivo que, na minha opinião, foi alcançado. As ilustrações são perturbadoras mas, sem dúvida, belíssimas.
Performance, dança, desenho e simetria
O coreógrafo americano Tony Orrico conseguiu unir sua paixão por dança e desenho num único processo. Em suas performances, que podem durar de 15 minutos a 7 horas, o artista utiliza o próprio corpo como ferramenta para criar verdadeira obras de arte. É impressionante a precisão com que Tony, segurando um lápis em cada mão, repete mecanicamente os movimentos sobre o papel garantindo uma simetria perfeita de seus desenhos. Vale a pena assistir aos vídeos abaixo.
Jon Contino
Faz tempo que acompanho o trabalho do designer e ilustrador Jon Contino e parece que ele não cansa de ser bom. Jon é de Nova York e é famoso pelos seus lettering e suas composições tipográficas maravilhosas, das quais muitas são desenhadas a mão. Sua criação é muito influenciada pela street art e pela estética nova-iorquina e carrega sempre um clima meio vintage. Sou fã. Quem tiver interesse em acompanhar seus trabalhos via Instagram, seu perfil é @joncontino. É massa!
Os pictogramas de Viktor Hertz
Sempre achei muito difícil desenvolver pictogramas. Criações ricas em detalhes podem parecer bem trabalhosas, mas sintetizar um monte de informações em poucos traços é muito mais. Quando se cria ícones e pictogramas seu trabalho está sempre correndo o risco de não estar tão sintetizado assim ou de estar sintetizado demais a ponto de não trasmitir a informação completa. Viktor Hertz é um designer sueco que não só sabe criar ícones bem legais como os usa bastante em seu trabalho. Ele desenvolveu uma linha de posters de filmes utilizando apenas pictogramas. O resultado é massa e, naturalmente, minimalista.
Dan Mountford
O designer e fotógrafo inglês Dan Mountford criou um projeto de fotografia massa chamado The World Inside of Us. O trabalho foi executado com uma câmera analógica e utilizando a técnica de dupla exposição, que permite sobrepor fotos no filme fotógráfico. O uso desta técnica deixa o projeto ainda mais especial já que o mesmo resultado pode ser mais facilmente alcançado sobrepondo as fotografias em softwares de edição de imagem.
Irena Zablotska
Irena Zablotska é uma ilustradora ucraniana dona de um trabalho fascinante. Sua arte mostra um mundo bizarro, cheio de cores, padrões e criaturas estranhas. Acho massa como ela consegue misturar tantos elementos e cores numa única ilustração mantendo o equilíbrio e a harmonia. Seu trabalho é como um caos em ordem.